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Aceleração e Inovação

Welcome à sétima newsletter da TL7!

O conceito de inovação acabou tendo uma conotação bem diferente da realidade, pois fazer algo novo não é necessariamente inovar. Afinal, o que seria inovar?

Conceituação

Inventar algo novo é o que chamamos de invenção, mas que não necessariamente tem um valor de mercado, no entanto, quando esse algo novo tem um valor de mercado podemos chamá-lo de inovação. Se formos mais a fundo na academia e na literatura há um documento chamado Manual de Oslo que é o que podemos dizer o SI (Sistema Internacional de Unidades) da inovação. E ele classifica os tipos de inovação em quatro que são eles:

  1. Produto – aquilo que mais vemos, pois é nítida a diferenciação. Um grande exemplo disso são os óculos de VR/AR que a Meta (Quest) e a Apple (Vision) lançaram;
  2. Processo – num determinado processo produtivo quando há a inserção de automação em algo que outrora era exclusivamente manual;
  3. Marketing – como é feita a concepção da solução? E o branding? Perguntas essas respondidas com o case da Reserva que se destacou em ser muito mais que uma marca de roupa, mas uma empresa que valoriza o Brasil e ajuda os necessitados;
  4. Organizacional – a Amazon é um exemplo maravilhoso disso, pois conseguiu trazer um modelo de negócio que conversasse entre diferentes unidades como é o caso do Prime, streaming, marketplace e AWS já falados em outra newsletter.

Uma outra abordagem válida quando o assunto é inovação é sobre a abrangência dela que se divide em quatro camadas:

  1. Incremental – busca otimização de uma solução/ processo já existente. É o caso de a Samsung ter incorporado os smartphones à prova d’água;
  2. Radical – tem o objetivo de criar soluções para explorar novos mercados como foi o caso de a própria Samsung ter uma linha outros aparelhos também Smart;
  3. Disruptiva – nesse caso há a criação de um novo mercado, praticamente, onde é uma verdadeira selva. O Uber é o melhor exemplo recente disso onde nem legislação há para ele até os dias atuais;
  4. Frugal – consiste na redução de custos de uma determinada solução para que haja penetração em mercados com grande potencial, mas menos existentes. Sabe aquele tanquinho de lavar roupa? Então, ele substituiu por muito tempo a máquina de lavar que era, por hora, muito cara.

Independente do tipo ou da abrangência da inovação, inovar é preciso, pois é ela quem dá longevidade a qualquer empresa no mundo. A Kodak morreu no meio do caminho por essa deficiência, assim como, a Blockbuster que pensava que nada poderia ameaçar a sua hegemonia. O ideal de inovação da Amazon é muito interessante de ser analisado, pois eles têm o comportamento Fail Fast, ou seja, você deve errar, mas erre rápido e recomece o processo. Parte do budget é direcionado exclusivamente para isso, para queimar com erros, pois foi assim que surgiram suas grandes unidades de negócio. Lembra do Flywheel?

Como começar?

Bem, além de você, empreendedor ou executivo, se livrar de toda sorte de perfeccionismo e se permitir uma margem de erro, é necessário ter um ambiente que propicie isso. Foi exatamente aí que o Google fez aqueles escritórios com mesa de ping pong e investiu muito no colaborador, pois ele sabia que seria daí que sairiam as grandes ideias. Dúvidas? Só olhar o tamanho do domínio e a longevidade deles, né?

Todavia, há alguns artifícios que também podem acelerar esse processo que são as aceleradoras e incubadoras. Como o nome está dizendo, as aceleradoras tendem a te dar velocidade na constituição do seu negócio investindo capital humano e financeiro, ao passo que as incubadoras não, necessariamente, têm a parte do investimento como premissa principal, mas cria-se um ecossistema no qual ela protege a sua empresa dos primeiros tombos através de consultorias contábeis, legais, facilidade para alvará, estação de trabalho, capacitação, entre outras coisas.

Vinculado à ABS (Associação Brasileira de Startups) desde 2017 e imerso no ambiente de inovação desde então, foi um diferencial durante a pandemia ter a vertical tecnológica da American Insight ser acelerada através do programa Startup Macaé, participei também do Startup Rio com outro empreendimento, o Unbug que visa à busca por cidades inteligentes com mais felicidade, e agora a Tec Campos onde lançamos o Yubbe, nosso aplicativo que se posiciona diretamente com o Duolingo e o Cambly, através de uso de Inteligência Artificial e gamificação para ensinar inglês com ampla democratização de acesso. Durante o processo de sair de escola de inglês para virar uma edtech, ou seja, deixar de ser uma empresa de educação que usava tecnologia para ser uma empresa de tecnologia que entrega educação, passamos por uma série de modificações que trouxeram várias benfeitorias, tais como, o desuso de papel desde 2019 e de copos plásticos, pois também temos uma preocupação com a sustentabilidade que vai além da digitalização. Para você ter uma ideia, já montaríamos cerca de 14 Estátuas da Liberdade empilhando todos os copos plásticos desde 2019 caso tivéssemos mantido a mesma frequência de uso.

Gostaria de te convidar para conhecer em primeira nosso aplicativo clicando nesse link e ficando já a par do nosso lançamento.

“Nada na vida deve ser temido, apenas compreendido. Agora é a hora de entender mais, para que possamos temer menos.” – Marie Curie

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2 comentários em “Aceleração e Inovação”

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